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Assessoria de Imprensa da Mitfokus.
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Imposto médico: qual é o modelo tributário mais vantajoso?

Imposto médico: qual é o modelo tributário mais vantajoso?

Conheça um pouco mais sobre as opções de mercado

Imposto médico. Uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou que no Brasil existem 25,7 milhões de pessoas que trabalham por conta própria. O patamar é recorde na série histórica e, neste contingente, destaque para uma classe que vem contribuindo para o número subir: a médica.

Os trabalhadores autônomos do segmento, em verdade, são assim chamados por exercerem suas atividades de forma liberal.

Tudo começa quando o profissional pega seu registro no Conselho Regional de Medicina (CRM), que lhe dá a liberdade de decidir como prestará seus serviços: empregado CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), prestador de serviço ou ter a própria empresa pessoa jurídica, com sócios ou não.

Neste cenário, o principal motivo de dúvidas é a carga tributária específica para cada um. Afinal, qual é o modelo mais vantajoso? Em qual deles há a possibilidade de pagar menos impostos? É possível que um desses modelos seja mais econômico? Quando há necessidade de contar com contabilidade especializada? É o que veremos a seguir.

Primeiramente, é importante salientar que o imposto médico depende de como será a forma de remuneração e prestação de serviço.

Pessoa física CLT

No caso do médico pessoa física, como ele não possui CNPJ, há duas alternativas: atuar como CLT ou autônomo, sem vínculo empregatício.

Para os que decidem atuar como celetista, a carga tributária será a mesma dos demais trabalhadores. Em 2023, as faixas de descontos do INSS são as seguintes:

Faixa de Salário Alíquota aplicada Alíquota efetiva
Até um salário-mínimo (R$ 1.302, em 2023) 7,5% 7,5%
De R$ 1.302,01 até R$ 2.571,29 9% 7,5% a 8,25%
De R$ 2.571,30 até R$ 3.856,94 12% 8,25% a 9,5%
De R$ 3.856,95 até R$ 7,507,49 14% 9,5% a 11,59%

Há também o Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF), que incidirá sobre a faixa salarial:

Base de cálculo Alíquota Parcela dedutível
Até R$ 1.903,98 0% 0,00
De R$ 1.903,99 até R$ 2.826,65 7,5% 142,80
De R$ 2.826,66 até R$ 3.751,05 15% 354,80
De R$ 3.751,06 até R$ 4.664,68 22,5% 636,13
Acima de R$ 4.664,69 27,5% 869,36

Pessoa física autônoma

A pessoa física autônoma geralmente presta serviços para outras pessoas físicas, na maioria das vezes em consultórios particulares, estando sujeita à cobrança dos seguintes impostos, que variam de acordo com a remuneração:

  • INSS: contribuição previdenciária que tem alíquota de 20% sobre os valores recebidos, limitados ao teto do INSS (R$ 7.507,49, em 2023);
  • IRRF: os percentuais podem variar de 0% a 27,5%, conforme a tabela progressiva do Imposto de Renda, e não há limite para retenção;
  • ISSQN: com alíquota específica para cada município.

Além disso, existe o livro-caixa, pelo qual é controlado mensalmente o IRRF gerado através do carnê-leão, que precisa ser declarado toda vez que o médico for contratado por outra pessoa física, um paciente, por exemplo. Juntando todos os impostos, há grande possibilidade de os valores chegarem a 50% da renda mensal do médico. Portanto, não é visto como um sistema vantajoso.

Pessoa jurídica autônoma

Muitos médicos optam por abrir uma empresa, tornando-se PJ (pessoa jurídica), podendo atuar no Simples Nacional ou no Lucro Presumido. Vejamos a diferença entre cada opção:

No Simples Nacional, a cobrança dos tributos se dá conforme a receita da empresa. Para quem recebe até R$ 180 mil, a alíquota é de 15,5%. Acima de R$ 180 mil, até R$ 360 mil, o percentual é de 18%, sendo que neste regime é possível reduzir para 6%, o que significa R$ 15 mil ao mês se o contribuinte aplicar o Fator R, que é o cálculo utilizado para determinar a faixa de tributação de um negócio optante pelo Simples Nacional. Geralmente, se for pago 28% do faturamento em salário ou pró-labore, a economia é possível, por isso é recomendável fazer um diagnóstico para apurar qual seria o cenário mais adequado para a realidade da empresa.

Os impostos nessa categoria são:

  • DAS: Documento de Arrecadação do Simples Nacional, incide sobre o faturamento total da empresa e tem alíquotas que iniciam em 6%;
  • INSS: recolhido sobre o valor do pró-labore do sócio ou dono. Para as atividades de medicina, o valor do INSS tem alíquota de 11%, limitado ao teto do INSS (R$ 1.302, em 2023);
  • IRRF: pode refletir sobre o valor de retirada obrigatória do sócio (o pró-labore), conforme a tabela de IRPF.

Por sua vez, o Lucro Presumido é a opção para empresas que faturam até R$ 78 milhões por ano. Neste regime, estima-se o lucro da empresa com base em 32% do faturamento, o que é uma presunção integral para prestadores de serviços e que pode ser bastante prático. A desvantagem, neste caso, é que a sociedade médica poderá pagar impostos a mais para os cofres públicos, sem necessidade. No Lucro Presumido, a cobrança do imposto depende da atividade exercida: se a clínica for voltada para procedimentos, cirurgia ou exame, no chamado Serviço de Apoio Diagnóstico Terapêutico (SADT), o valor efetivo do imposto será menor, caso contrário, ela terá que pagar a presunção integral. Neste regime, os tributos envolvidos são: Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ), Contribuição Social sobre o Lucro (CSLL), Programa de Integração Social (PIS), Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e Imposto Sobre Serviços (ISS) (a depender do município).

Sem dúvida, este último modelo é o mais proveitoso. Contudo, para cumprir com todas as obrigações mensais, incluindo declarações e emissão de guias de impostos a pagar, o ideal é contar com o auxílio de um serviço de contabilidade especializada no assunto. Além de controlar a documentação, recebimentos, pagamentos e todas as atividades que envolvem as rotinas contábeis, o procedimento é a garantia de segurança, economia, transparência e redução de problemas futuros.

A Mitfokus tem uma plataforma 100% estruturada para as mais variadas realidades médicas e um time de especialistas em pagar menos impostos e evitar ralos financeiros. Clique aqui e saiba mais.

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Médico pessoa física ou jurídica: qual a opção mais rentável?

Médico pessoa física ou jurídica: qual a opção mais rentável?

Esclareça algumas dúvidas antes de tomar a decisão por uma das duas modalidades. Saiba tudo aqui!

Médico pessoa física ou jurídica? Existe uma dúvida comum entre os médicos recém-formados na hora de atuar no mercado de trabalho: ser um profissional autônomo pessoa física ou abrir uma empresa para atender como pessoa jurídica?

Os médicos são profissionais liberais. Isso significa que, após a finalização do curso, o profissional tem a oportunidade de escolher como quer atuar: ser funcionário regido na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), prestador de serviço autônomo como pessoa física ou abrir uma empresa (Pessoa Jurídica).

O fato é que não existe a opção correta. A escolha vai depender de uma série de fatores, como propósito, modelo de trabalho e organização tributária.  Você sabia que um médico, que inicia a carreira sem planejamento tributário, chega a perder R$1,6 milhões em 30 anos? Temos certeza que você não quer perder esse dinheiro. 

Então para te ajudar nessa escolha, entenda a diferença entre as modalidades e decida a melhor opção para que você exerça a profissão tão sonhada de maneira rentável e financeiramente sustentável.

Pessoa Jurídica

Não existe diferença na rentabilidade como PF ou PJ. O que o médico deve avaliar, no entanto, são as regras de tributação. Nesse caso, ele precisa abrir a sua própria empresa e optar pelo regime tributário que se encaixa no nível de faturamento e realidade profissional.

Existem três regimes tributários no Brasil: Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real e para cada situação de negócios, recomenda-se um diagnóstico para apurar qual seria o cenário mais adequado.

RECEITA BRUTA EM 12 MESES (R$) ALÍQUOTA VALOR A DEDUZIR (R$)
1ª faixa – Até 180.000 6,00 0,00
2ª faixa – de 180.000,01 até 360.000, 00 11,20 9.360,00
3ª faixa – de 360.000,01 até 720.000,00 13,50 17.640,00
4ª faixa – de 720.000,01 até 1.8000.000,00 16,00 35.640,00
5ª faixa – 1.8000.000,01 até 3.600.000,00 21,00 125.640,00
6ª faixa – 3.600.000,01 até 4.800.000,00 33,00 648.000,00

Outra vantagem é que é possível fazer negócios diretamente com empresas. Essa relação costuma ser mais aceita porque os riscos de problemas trabalhistas são menores, uma vez que a empresa contratada é a responsável por manter todos os trâmites corretos com o seu funcionário. Isso facilita a celebração de contratos.

Para obter um CNPJ, é preciso apenas que o médico tenha endereço fixo e CRM ativo. No máximo em 15 dias o profissional conseguirá realizar as prestações de serviços e emitir nota fiscal para receber a produção do mês.

Pessoa física

O médico pessoa física atua como profissional autônomo e inicia as atividades recolhendo pelo menos 27,5 % de Imposto de Renda. Além desse custo, deverão ser pagos o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), o alvará de localização e o Imposto Sobre Serviços (ISS), tributo que incide na prestação de serviços realizada por empresas e profissionais autônomos.

Para obter um rendimento mensal tranquilo, é preciso que o profissional faça uma projeção dos rendimentos e despesas, analisando os valores líquidos que serão tributáveis para imposto de renda.

Para isso, é essencial e obrigatório que o médico utilize o livro caixa. O documento é indicado para planejamento tributário de profissionais autônomos e tem o objetivo de deixar eficiente os rendimentos na pessoa física. O profissional da medicina pode, por exemplo, utilizar-se das despesas dedutíveis pertinentes à execução da profissão, é possível diminuir ou até zerar os 27,5% do rendimento na pessoa física.

Por exemplo:

Um médico que recebe rendimentos mensais de aproximadamente R$ 50 mil em pessoa física tem tributação na alíquota 27,5% e dedução de R$ 869,36 no pagamento do imposto, portanto, R$12.880,64/mês.

Se suas despesas dedutíveis mensais somarem R$ 10 mil com a utilização do livro caixa, o imposto passa a ser R$ 10.130,64, o que representa uma economia mensal de R$ 2.750,00, e anual de R$ 33 mil.

(Print do livro caixa enviado pela cliente)

SEM CONSULTA

RENDIMENTO MENSAL IMPOSTO MENSAL IMPOSTO ANUAL
R$50.000,00 R$12.880,64 R$154.567,68

COM CONSULTA

Rendimento mensal Despesas dedutíveis Imposto mensal Imposto anual
R$50.000,00 R$10.000,00 R$ 10.130,64 R$ 121.567,68
        ECONOMIA MENSAL  –        R$ 2.750,00     

        ECONOMIA ANUAL –           R$ 33.000,00                                                                                      

O que é necessário saber antes de tomar qualquer decisão?

Qualquer profissional médico que deseja se tornar pessoa física ou jurídica não pode negligenciar a sua contabilidade. Por isso, é muito importante passar por uma assessoria contábil. S

omente com um suporte especializado é possível traçar um plano estratégico que se adeque à sua realidade profissional, de maneira eficiente e rentável.

A empresa precisa ser proativa e não se limitar a tarefas burocráticas. É importante ouvir o que o cliente tem a dizer e, a partir daí, traçar decisões estratégicas que ajudem o médico a pagar menos e ganhar mais, tudo dentro da lei.

Precisa de ajuda? Fale com um consultor da Mitfdokus.

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Minha formatura em medicina será neste ano, e agora?

Minha formatura em medicina será neste ano, e agora?

Todos os anos, as faculdades disponibilizam no mercado mais de 25 mil novos profissionais, que têm muitas dúvidas sobre o que fazer no início da carreira

Formatura em medicina. De acordo com dados do Conselho Federal de Medicina (CFM), há no Brasil mais de 500 mil médicos com registro profissional ativo.

Por sua vez, o Censo do Ensino Superior diz que existem atualmente 376 faculdades na área, e 181 dessas instituições de ensino superior foram abertas entre 2011 e 2021. Isso significa que todos os anos cerca de 25 mil pessoas concluem a graduação e adentram no mercado de trabalho.

E um dos principais questionamentos desses indivíduos, que estão, nesse ano de 2023, no último ano do curso de Medicina é: o que eu vou fazer depois de me formar? Logo depois, surgem as perguntas: qual das 55 áreas devo atuar? Afinal, é melhor seguir os rumos da especialização ou da residência médica? O que é mais lucrativo, abrir o próprio consultório ou trabalhar em regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT)?

É normal ficar confuso nesse momento, já que os gaps entre a faculdade e a vida real são enormes. Ademais, como a Medicina tem um vasto conjunto de opções, qualquer passo errado – antes mesmo de começar a carreira – pode ser traumatizante. 

Sabendo das dificuldades nesse processo de transição, a Mitfokus, empresa especializada em soluções tecnológicas, financeiras e tributárias para a área médica, listou alguns caminhos para o estudante que se formará esse ano iniciar sua trajetória profissional.

Uma das opções após a formatura em medicina é a escolha por ser médico generalista, que é válida para quem ainda não decidiu qual especialidade deseja seguir. De acordo com o Salario.com.br, portal de cargos e remunerações atualizado através de dados oficiais do mercado de trabalho brasileiro, hoje, um médico generalista ganha em média R$ 11.267,05 para uma jornada de trabalho de 28 horas semanais.

Mas, antes de optar pelo cargo, deve-se ter em mente que a jornada é corrida e muitas vezes estressante. Contudo, um dos principais benefícios dessa área de exercício é que o aprendizado – lidar com tipos diferentes de pacientes e, portanto, variadas patologias – fará com que o recém-formado reconheça qual segmento tem mais afinidade.

Para quem já tem em mente em quais trilhos quer fazer carreira, o ideal é fazer residência médica, uma modalidade de ensino de pós-graduação destinada a médicos, sob a forma de curso de especialização cuja duração é de 2 a 5 anos.

Funcionando em instituições de saúde denominadas hospitais-escola, os pós-graduandos realizam atividades remuneradas sob a orientação de médicos especialistas. Isso significa que quanto mais cedo o médico se torna especialista, mais rápido ela alcança progresso e autonomia no seu trabalho. Uma das principais vantagens em priorizar a residência médica é que, sendo um especialista, o médico receberá um salário bem maior do que sendo generalista.

Mas, como para entrar na residência é necessário investir muito tempo em estudo, uma vez que as provas são difíceis, há quem opte por fazer uma pós-graduação, que é outra forma de se aprofundar em algum segmento.

Com duração de 2 anos, o estudante de pós-graduação se dedica a atividades de ensino, pesquisa e desenvolvimento. Após a conclusão do curso, chega a hora de realizar a prova de título, um exame teórico e prático anual formulado pela Sociedade Brasileira. Em tese, é essa avaliação que concede a aptidão para um médico trabalhar em uma especialidade, inclusive de forma acadêmica. O mais aconselhável, antes de ingressar na pós, é ler os editais da área cuja afinidade seja maior, verificando se as propostas apresentadas correspondem com o que o candidato tem em mente.

Porém, quem queira fazer seu próprio horário e ter emprego fixo. Nesse caso, a opção é abrir um consultório médico, o que não é nada fácil também. Primeiro, por conta das questões empresariais e fiscais que permearão todo o processo, e que começarão a acompanhar o médico antes mesmo da inauguração do espaço.

Ademais, é preciso conquistar a confiança dos pacientes, contar com pessoas especializadas na administração, estudar sobre educação financeira e buscar sempre a inovação. 

Fato é que, independentemente da decisão a ser tomada, todo médico recém-formado precisa ser interativo e manter um bom relacionamento com sua equipe de trabalho, um dos principais pilares para uma boa evolução da carreira.

Outras orientações são: pedir auxílio sempre que tiver dúvidas sobre procedimentos, prescrições ou em como atender melhor a um indivíduo; prestar atenção, interpretar tudo que o paciente estiver falando e observar seus sintomas, tratando-os com educação, empatia, respeito e cordialidade; e manter-se sempre atualizado, procurando diariamente ler livros e artigos, ou assinando fóruns e podcasts.

Por fim, como a rotina do médico é bem corrida, é fundamental saber, ainda, priorizar um tempo para descanso e diversão. Atividades físicas, hobbies e meditação são ótimos aliados para colocar os pensamentos e as emoções em ordem, fazendo com que o profissional atue de forma mais tranquila.

Lembre-se: o trabalho médico é providenciar saúde e bem-estar para as pessoas, por isso, quem adentra nessa área nunca pode esquecer de ter o próprio equilíbrio entre mente e corpo, o maior diferencial para ter mais disposição, energia e felicidade naquilo que se faz.

Dessa forma, se a sua formatura em medicina está chegando, a Mitfokus Contabilidade Médica conta com um programa exclusivo para os médicos recém-formados, para auxiliar no início da carreira. Para saber mais, acesse aqui

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